O episódio da depressão produz algumas crenças disfuncionais, como por exemplo, a sensação permanente de inadequação e que as próprias experiências não são bem sucedidas. As conexões com outras pessoas se tornam um fardo pesado e tudo que acontece estimula o afastamento social.
Por exemplo, se uma pessoa é demitida, mas não está presa nessas crenças disfuncionais, vai tentar superar essa situação procurando outro emprego. No entanto, se estiver sendo dominada pelos pensamentos ruins, vai duvidar de si mesmo, qualificando o episódio como um fracasso pessoal. Existe uma relação entre os pensamentos negativos e os sintomas da depressão.
A pessoa deprimida não encontra energia suficiente para reagir diante das dificuldades da vida e, portanto, vai precisar de ajuda profissional.
O indivíduo não é influenciado pelos eventos, mas pela visão que eles têm do que acontece: durante o tratamento é comum se esforçar para evitar os gatilhos, entretanto, o mais importante é descobrir as causas e atuar nelas.
O primeiro passo do tratamento é compreender os próprios sentimentos negativos. Para isso, é necessário registrar o que acontece e a reação que isso causou. (não é bom confiar na memória, pois alguma informação importante ao tratamento pode ser esquecida)
A avaliação negativa das questões da vida produzem as reações disfuncionais e consequentemente, os sintomas. A depressão condiciona a pessoa a remover todo reforço positivo vindo do mundo externo. Elogios e reconhecimentos são simplesmente ignorados, devido a visão consolidada a respeito do próprio desempenho na vida.
Perda de interesse nas atividades que eram prazerosas, Sensação de esgotamento físico e mental, Sentimentos de tristeza, vazio ou desesperança, desamparo, culpa, irritabilidade, Dores no corpo e Dificuldade para se concentrar ou tomar decisões. Todo desconforto mental pode piorar se não for reconhecido e tratado.