Diante de um sofrimento emocional, a formação do psicoterapeuta não é uma questão significativa. O mais importante é a capacidade do profissional para te ajudar na superação.
Qualquer terapia que você escolher, deve mostrar resultados no decorrer das sessões. Esta é a sua régua para saber se está funcionando ou não.
O Psiquiatra é o único que poder receitar remédios, devido a sua formação médica. Além disso, seu diagnóstico tem força jurídica, ou seja, pode ensejar uma aposentadoria, por exemplo. Geralmente a atuação do médico acontece em paralelo com alguma psicoterapia.
O Psicólogo normalmente trabalha com o aqui e agora: usa as ferramentas que estão disponíveis para mudar as crenças que estão limitando sua trajetória. Este profissional opera sob a suposição de que, dadas as ferramentas e estratégias certas, as pessoas podem aprender a pensar sobre si mesmas e suas vidas de maneira diferente. Como resultado, será possível enfrentar o medo, superar a depressão e a ansiedade, gerenciar os sintomas durante as crises. A ideia dominante é que nossos pensamentos contribuem muito mais para nossos sentimentos do que nossas circunstâncias, então uma mudança de mentalidade pode nos tornar mais felizes ou menos propensos à depressão e ansiedade.
O Psicanalista investiga as causas do desconforto. Por essa razão, as vezes recorre ao passado (a história de vida do paciente) para encontrar os motivos que provocam o sofrimento e assim, ressignificá-los. A psicanálise parte da premissa que somos influenciados por traumas e frustrações e não nos damos conta disso. Muitas vezes agimos na direção contrária daquilo que queremos, sofremos quando sabemos que não há razão aparente que justifique o sofrimento. A terapia psicanalítica é fundamentada na extensa pesquisa de Sigmund Freud para acessar os conteúdos do inconsciente, para recuperar o controle e superar os incômodos.
Na prática, a abordagem de todo psicoterapeuta é semelhante: se reúne com o paciente semanalmente, faz perguntas, ouve suas respostas e oferece maneiras de ajudá-lo a se sentir melhor.
As diferenças mais significativas geralmente envolvem os tipos de perguntas que os profissionais fazem e o tipo de intervenção durante as sessões.
Buscar ajuda profissional que possa orientá-lo na direção correta não deve ser um considerado como algo supérfluo. Sua saúde mental interfere diretamente nas relações sociais, na performance profissional e claro, no seu bem-estar.